miércoles, 18 de agosto de 2010

Contexto

Hoje quero falar sobre o contexto. 
(1: Entorno linguístico do qual depende o sentido e o valor de uma palavra, frase ou fragmento considerados. 2: Entorno físico, ou de situação, já seja político, histórico, cultural ou de qualquer outra índole, no qual se considera o fato.)
Uma frase cobra vida de maneira arrasadora, quando a lemos fora do seu contexto. Toda frase tem mil vidas, mil personalidades, mil situações. Inclusive todo texto em seu “contexto” tem a sua personalidade de hoje pra amanha. Comprovamos isso quando lemos ou escrevemos  um texto, significa no momento um sem fim de coisas que mudam de um dia pro outro. Algo que ontem lhe pareceu uma obra de arte, hoje  pode lhe parecer simples e sucinto, e vice versa.  Que objetividade  tão enganosa temos, incapazes de  ver  as coisas desde um ponto de vista neutral. Sempre, e digo SEMPRE, estamos influenciados pelas nossas impressões, sensações e emoções. Me faz pensar que o contexto de tudo, somos nos mesmos, porque nunca seremos capazes de ver ou perceber algo desde uma outra dimensão, desde o contexto virgem do escritor, compositor, criador. Igualmente,  o Criador de uma obra é incapaz, em outro momento,de perceber a cem por cento a dimensão de sensações que a sua obre lhe produz ao ser criada. Somos seres criadores de sensações, inconscientes, incontáveis,  insaciáveis. Criamos em todo momento, sentimentos que influenciados por uma imagem um sonido, um cheiro, se reproduz, é infinito.

Contexto:
O contexto é irreal, não existe, é parcial,é subjetivo sempre, é um engano do nosso “intelecto” que zomba si mesmo quando cremos e afirmamos coisas que são improváveis.
E adoro, a capacidade que temos de nos recriar, de nos enganar sem mentiras, saber que “nada está escrito” me produz muita satisfação. Porque somos seres criadores o tempo todo. Hoje por exemplo, lendo uma das frases do livro que estou escrevendo há vários anos,  uma delas se levanta com majestoso protagonismo e me quebra toda.
Me faz pensar na minha tia... me lembra as últimas palavras que ela me disse (escreveu), e veste a sua ação com total atrevimento.   -Era um risco triste também, como de quem sabe que se vá, e sabe que tem que passar os dias para que as coisas madurem e se assentem-


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Que perigosa é a relatividade, e que perigosa uma verdade absoluta. Que perigosa é uma imposição, e que perigosa nossa liberdade sem limites.
Espero que sejamos capazes de errar quantas vezes sejam necessárias, para que entendamos  que, com a facilidade que criamos, destruímos. Que com a facilidade que nascemos, morremos. Que somos pó, e que também possuímos a maior força do universo.

Tia descansa em paz.... Até a próxima

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